terça-feira, 30 de setembro de 2014

Untitled

We held hands on the last night on earth.
Our mouths filled with dust, we kissed in the fields and under trees,
screaming like dogs, bleeding dark into the leaves.
It was empty on the edge of town but we knew everyone floated
along the bottom of the river.
So we walked through the waste where the road curved into the sea
and the shattered seasons lay,
and the bitter smell of burning was on you like a disease.
In our cancer of passion you said, "Death is a midnight runner."
The sky had come crashing down like the news of an intimate suicide.
We picked up the shards and formed them into shapes
of stars that wore like an antique wedding dress.
The echoes of the past broke the hearts of the unborn
as the ferris wheel silently slowed to a stop.
The few insects skittered away in hopes of a better pastime.
I kissed you at the apex of the maelstrom and asked
if you would accompany me in a quick fall,
but you made me realize that my ticket wasn't good for two.
I rode alone.
You said, "The cinders are falling like snow."
There is poetry in despair, and we sang with unrivaled beauty,
bitter elegies of savagery and eloquence.
Of blue and grey.
Strange, we ran down desperate streets and carved our names in the flesh of the city.
The sun was stagnated somewhere beyond the rim of the horizon
and the darkness is a mystery of curves and lines.
Still, we lay under the emptiness and drifted slowly outward,
and somewhere in the wilderness we found salvation scratched
into the earth like a message.

Link: https://www.youtube.com/watch?v=CXu7G7K8PpU (AFI - Untitled Poem)

Citações #1

"I'm w8ting for you. <3" - 22 de Dezembro de 2010

Inspiração para escrever novamente.

Estou com um terrível medo de amanhã ir para a entrevista, decisiva na minha vida. Será que a minha condição vai afectar o meu desempenho? Ou será um daqueles dias em que começo mal mas quando chego lá está tudo bem? Espero que tudo corra bem, bem preciso. Fui ver posts do Facebook de 2010... Porra. Fui tão feliz com ela. Ela tratava-me tão bem. Mimava-me quase todos os dias. Gostava mesmo. Preocupava-se mesmo. Como é que eu consegui arranjar forma de foder tudo? Enfim. Em 2014, ela não me fala, será que não quer ou que me tornei insignificante? Gostava tanto... tanto... que ela me viesse falar. E já agora que o namorado dela fosse de vela. Se pudesse tê-la ao meu lado outra vez não pensava duas vezes. O mundo dá muitas voltas e mesmo na dificuldade extrema de tal acontecer eu gostava que as coisas um dia... Voltassem. Há de haver uma maneira não? Eu e a Filipa andamos a falar todos os dias há muitos meses. Mas... a minha cabeça está entre o amor que ainda sinto com a Liliana e o ódio que sinto à Cristiana. Não esqueço o que uma me deu de bom e eu não dei valor e não me esqueço de tudo o que fiz por outra para ser lixado e fodido na fase mais difícil da minha vida. Neste misto de sensações vou terminar a minha cerveja e fumar o meu último cigarro para tentar dormir porque amanhã a minha vida está em jogo para voltar para a Universidade em 2015.

É uma merda só darmos valor ás coisas quando não as temos. Que pena eu não saber em 2010/2011/2012 o que eu sei em 2014. Espero que um dia recupere tudo o que me faz feliz ou que encontre caminhos para ser mais ainda. Mas uma coisa é certa, parado nada se constrói e amanhã é o primeiro dia e o primeiro passo. Contra toda e qualquer adversidade!

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Introdução

Olá a todos. Aos que seguem, aos que não seguem, aos que andam a ler este site e nem sequer percebem Português, aos que andam a ler passados meses ou anos de eu ter escrito este post porque mostrei este blog a pessoas sobre quem vou escrever por descargo de consciência ou para lhes mostrar a importância que têm/tiveram para mim. Olá também aos que andam a ler este blog e a agir como se não tivessem conhecimento sobre o mesmo. Basicamente este são o tipo de pessoas a quem me dirijo com a criação deste blogue: Todas. Até mesmo as mais improváveis, talvez.

Neste blogue irei falar das peripécias de um rapaz desalinhado de vinte e três anos, com gostos desalinhados e desinteressantes para a maioria, numa sociedade e numa esfera social, igualmente desalinhada e desinteressante para mim. Irei lamentar-me sobre coisas da minha vida uns dias, noutros irei falar sobre temas totalmente aleatórios, noutros irei vangloriar-me da minha felicidade quem sabe.

O Poetry in Despair foi criado hoje por mim e está para ficar. Não é a minha primeira experiência na blogosfera mas certamente que espero que seja a última. A última. Não no sentido de drama ou de saturação. Este blogue veio para ficar e será parte da minha vida enquanto eu entender e enquanto tiver tempo, disponibilidade e/ou paciência para escrever no mesmo.

Voltaremos a falar em breve blogosfera,

Cumprimentos,
O expectante e talvez entusiasmado, mas porém apático Kevin